SUTURAS

A síntese cirúrgica é a aposição dos bordos da ferida para que a cicatrização aconteça. Para uma boa sutura, é necessário cumprir várias etapas:

Anti-sepsia e assepsia;
Avaliação da ferida, julgando aplicabilidade de síntese primária ou abordagem maior, fora da sala de sutura;
Buscar lesão nervosa, vascular, muscular e tendinosa;
Anestesia;
Escolha correta do fio e agulha a ser utilizados;
Hemostasia adequada;
Aproximação das margens com tipo de sutura adequado, evitando tensão;
Curativo.

A aula completa sobre suturas, feridas, fios e agulhas, estará no espaço "Resumos", na parte destinada a Graduação deste site. Seguimos com videoaulas e esquemas ilustrativos sobre as principais tipos de sutura. Lembramos que esse conhecimento extrapola a cirurgia geral, sendo essencial para os que trabalham em emergência, unidade intensiva ou realizam pequenos procedimentos no dia-a-dia da profissão.

TIPOS

Sutura simples interrompida

É a mais usada, sendo a técnica fácil e rápida. O resultado favorável depende da execução correta da técnica sem tração em demasia. É utilizada para vísceras e pele.

Sutura simples contínua

Também chamada de chuleio, é uma sutura simples que não tem os fios cortados a cada 'nó'. É utilizada para o interior da cavidade, desde aponeurose a músculos e vísceras.

Sutura Donatti simples

É uma sutura de tensão e hemostasia, utilizada quando for necessária alguma força para o fechamento da ferida, sem que isso resulte em isquemia local, corte das bordas e deiscência das feridas.

Sutura Donatti invertida

Também é uma sutura de tensão.

Sutura Hemi - Donatti

Sutura "X" externo

É uma sutura de aposição, variação do ponto em 'U'. Ela não altera o suprimento sangüíneo, mesmo sob tensão; e, ainda, previne a eversão dos tecidos.

Sutura 'X' interno

Sutura em 'U'

Promove aposição das bordas, podendo ser utilizada como sutura de tensão. Se distante dos bordos, não interfere na irrigação. Entretanto, além de promover eversão leve ao final, gera maior reação inflamatória.